Como o título pode sugestionar, e também em meu último artigo afirmei claramente que sinto asco pelo socialismo, é óbvio que não votarei neLe para presidente de nosso país. E antes que o pessoal mais à esquerda comece a espumar de raiva, permita-me elencar os motivos pelos quais eu também não me considero um bolsonarista. Não sou fã! Não admiro! A mim, é como a máxima do "mau menor em vista de um bem maior". Não votaria em nenhum dos dois, entre os candidatos apresentados. Votaria em Pablo Marçal do Partido Republicano da Ordem Social – PROS. Mas o partido resolveu retirar sua candidatura. Aliás, quem sabe brevemente eu possa vir a escrever um artigo sobre, penso eu, quem de fato escolhe o possível presidente do país. A meu ver, quem escolhe o possível presidente são os donos, ops... os presidentes dos partidos que escolhem o candidato e, se a população abraçar a ideia, a consequência é a eleição. Exemplo claro? Fernando Collor de Melo, eleito presidente do Brasil em 1989 pelo até então Partido da Reconstrução Nacional – PRN. O partido posteriormente alterou o nome para Partido Trabalhista Cristão – PTC, e, atualmente, está com nome de AGIR.
Já vou logo no começo deixar bem claro, que não me pauto para fazer a minha escolha em premissas tais como: Bolsonaro é genocida, homofóbico, etc. Muito menos em Lula ladrão, cachaceiro, chefe de quadrilha, etc. Em diálogo assim nem gosto de perder meu tempo. O que me leva a escolher, neste momento, Jair Bolsonaro para possível presidente e Lula não, são os princípios que cada um afirma defender. Bolsonaro a liberdade financeira, o capitalismo e Lula o socialismo, o que, a meu ver, é um câncer a ser combatido.
Por ser católico e conservador (o que de forma alguma me faz um ser obsoleto), acredito piamente que a base da sociedade moderna é fundamentada no direito romano, na filosofia grega e na moral cristã. São pilares de uma sociedade sólida. Isso é histórico, mesmo que muitos tentem desmerecer, a história da humanidade deixa claro que as sociedades que se pautam por estes princípios tendem a se estruturar melhor.
Partindo deste princípio então, sou contrário por exemplo ao aborto, Bolsonaro diz ser contrário, já Lula afirma que tratará desta questão como tema de saúde pública, logo, tentará sim viabilizar esta prática.
Sou contrário a um Estado com estatais aparelhadas, com diversos cargos criados para nada. Acho necessário aqui, um Estado que garanta educação, saúde e segurança, um Estado forte, mas que não interfira constantemente por meio de estatais na vida da sociedade. Bolsonaro vem enxugando a máquina pública, Lula, pelo contrário, acredita que o Estado que deve gerir a sociedade.
Eu não posso de forma alguma concordar com a vontade de Lula de retirar o teto de gastos do governo. É lógico que sem teto, o governo passará a não ter responsabilidade nos gastos públicos, não tendo responsabilidade os gastos aumentarão, aumentando necessitará de dinheiro para mantê-lo, e por consequência lógica, teremos aumento de impostos. Bolsonaro, neste momento pós pandêmico e da guerra que tem afetado vários países, vem diminuindo impostos. E não vejo como atitude eleitoreira, uma vez que, o país já acenava esta realidade há um tempo, tanto que, o Fundo Monetário Internacional – FMI, vem constantemente aumentado o a projeção de crescimento do PIB brasileiro. Se há redução de imposto, aumentasse o consumo.
Outro comparativo, Bolsonaro foi acusado pelos esquerdistas de ter um governo com 14,5 milhões de desempregados, mas dá uma pesquisada aí no Google que você verá o quanto foi herdado de Dilma e Temer. Praticamente 100%. Hoje, reforço, mesmo após pandemia e a guerra, o índice de desempregados no país atingiu neste segundo semestre de 2.022 o percentual de 9,3% da população. Ainda é altíssimo, deveria ser zerado este número, mas em vista do que era, e tem acontecido, com muitos se desdobrando para "sangrar o país" visando seus próprios interesses, podemos ponderar que, como gostam de demonstrar os grandes meios de comunicação, houve uma "despiora". Foi o termo inventado para não mencionar melhora no país, fruto do atual governo.
Ainda há muito o que fazer? Sim, ainda há muito o que fazer! Bolsonaro, pra mim, está anos luz de ser um virtuoso cristão, pela oratória (se é que podemos pressupor que ele a possua) está longe de ser um chefe de estado exemplar, lembro aqui uma frase de Romário em relação a Pelé, que cabe bem ao presidente: "Ele calado é um poeta". Bolsonaro também afirma que não tem todo conhecimento necessário em diversos seguimentos, mas, Lula é o retorno do retrocesso socialista, de um Estado inchado, aparelhado com ministros indicados não por capacidade técnica, mas por partidos políticos, estatais com prestação de serviço superfaturados, política do "pão e circo" para o povo, em que o crédito é aberto, o povo tem acesso a diversos produtos, mas no final há o endividamento de diversas famílias e os banqueiros que lucraram quantias exorbitantes devido a taxa de juros praticada.
A educação brasileira no governo petista sofreu uma defasagem percebida até hoje. O país ocupou as últimas colocações no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes). Não tendo um ensino fundamental de qualidade, o governo socialista-petista gerou cotas. O Estado interferiu na vida das universidades, e houve implantação de cotas para diversas etnias. Há quem diga: o governo petista criou várias universidades federais. Sim! Criou! Deu oportunidade a diversas pessoas. Sim, deu! Mas há que custo? A implantação das cotas garantiu a entrada de diversas pessoas no curso superior, mas, sem um ensino fundamental de qualidade, em sua grande maioria, as universidades federais são utilizadas para doutrinação marxista. Formam analfabetos funcionais em grande parte. Uma prova disso, com o número exorbitante de cotas, para que se entrasse o máximo possível de pessoas nas faculdades, houve o crescimento de financiamento para faculdades privadas, até mesmo porquê, mesmo com a construção de faculdades federais, o governo não conseguiria disponibilizar vagas a todos gratuitamente. Mas estes jovens, não conseguiram pagar esses financiamentos. Não conseguiam por quê? Por não ter capacitação comprovada para conseguir emprego em suas respectivas áreas. Tanto que o governo Bolsonaro editou uma Medida Provisória – MP, em que concedeu 92% de desconto da dívida contraída com financiamento por estes estudantes afim de auxiliar em sua retomada em busca de emprego e qualificação. Ou seja, houve uma inversão de valor, ao invés de investir em educação fundamental de qualidade, para formar pessoas pensantes, criou-se universidades federais, elevando os gastos com recursos públicos, permitiu-se universidade particulares com qualificação de cursos questionáveis, tudo para garantir um maior número estatístico de jovens na universidade. Sim! Pura margem de estatística. Jovens sem educação fundamental de qualidade, não pensam, não questionam e ficam "gratos" pelo canudo fácil que em pouco acrescentará em suas vidas, se não buscarem se qualificar constantemente.
Por favor, não me venha falar que Bolsonaro é armamentista, disso já sei. Mas vou te recordar um fato. A população brasileira, em sua grande maioria, pensa que é válido a posse de arma como medida protetiva de suas famílias. Vamos novamente ao Google. Em 23 de outubro de 2005 houve um plebiscito sobre a posse ou não de armas de fogo e na ocasião 63,94% dos votos afirmavam que eram favoráveis ao comércio, e por consequência, à posse de arma. Veja, é o direito a proteção de sua família, de seus bens materiais. Com o decreto pró-armas de Bolsonaro não se pode afirmar aumento de criminalidade, ora, novamente, Google aí. Justamente porque o congresso nacional na ocasião não respeitou a vontade da população, e o então presidente, Sr. Lula sancionou a lei do desarmamento que os índices de roubo, furto e derivados disparou no país. Já após o decreto que autoriza a posse de armas, o país registrou a menor taxa de homicídios nos últimos 10 anos. Não posso, baseado no desequilíbrio de "um indivíduo" que faz mau uso de seu direito a posse de arma, nivelar por baixo toda uma sociedade. E também não seja inocente em confundir posse com porte, são distintos e já explicado em vários artigos. Dá outro Google aí.
Impossível ficar enumerando ponto a ponto do porquê não desejo um governo socialista. For fazer com maestria, não seria um artigo (que já está extenso), mas, sim, um livro. Só me permita mais um ponto aos que desejam se abster de seus votos, ou até mesmo ir às urnas para votar nulo. É um direito seu. Mas, como possivelmente você, também me decepcionei em alguns aspectos com Bolsonaro. Como mencionei no início, não votaria em nenhum dos dois. Mas, é o que tem pra hoje. É o que tem pra agora. E francamente, se você acreditou que ele não iria se aproximar do centrão, perdão, você foi muito inocente. Tem uma palavrinha mágica em política que é a "governabilidade". O chefe do poder executivo, se não tem um legislativo ao seu lado, deve negociar visando o bem da sociedade justamente para ter governabilidade. É o "mau menor, em vista do bem maior". Bolsonaro ainda negociou, mas grande parte dos ministérios não foram aparelhados por indicações políticas. Na era petista a realidade era outra. As negociações valiam bilhões de reais. Então penso, que assim como eu, se você não quer um governo socialista, é melhor você engolir o orgulho e ir votar nominalmente, porque neste momento, ou Bolsonaro, ou Lula será eleito presidente no próximo dia 30 de outubro, você gostando ou não. Dizer depois: "eu não votei nele", não irá ajudar em nada.
No primeiro turno Lula ficou mais de 6 milhões de votos à frente. Tivemos mais de 32 milhões de abstenções. Então, é hora de parar de birrinha e se mobilizar, senão o socialismo presidirá o país uma vez, já que o pessoal que vota na esquerda, se mobiliza e se une visando o poder. Os votos de Lula já estão garantidos. Tenho que te exortar agora, até mesmo porquê, como faz parte do plano de governo petista, a regulamentação das mídias sociais e há diversos vídeos do Lula se pronunciando dizendo que o Estado deverá regulamentar o que se poderá dizer, eu possivelmente não poderei mais escrever desta forma. Liberdade tenho agora. Você também. Podemos votar em um dos candidatos e ter folego para lutar por melhorias, ou, entregar o país ao regime socialista e você não ficará livre para fazer o que bem entende, por não ter votado em nenhum dos dois.
Um governo socialista só se mantém enquanto há dinheiro. Quando este acaba, o estado racha e o declínio é iminente. A história comprova este fato. Só não enxerga quem não quer. Chico Anysio em entrevista ao programa Roda Viva de 1990, quando questionado sobre sua posição política afirmou: "Fui comunista, depois passei a ser esquerdista, e hoje sou realista."
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