Quadrilha aborda motorista e rouba carga de 200 mil reais

Uma carga de 49 toneladas de plumas de algodão, avaliada em duzentos mil reais foi roubada em um posto de combustível, no quilômetro 447 da Rodovia Brigadeiro Faria Lima, em Barretos, por volta de 1h00 da madrugada da terça-feira, 12.

O motorista de 49 anos, de um caminhão Volvo FH-460 de Rio Verde-GO, informou que carregou em Sapezal-MT com destino a Guarujá, litoral de São Paulo. Ele alega que, por volta das 19 horas, parou no posto entre os municípios de Colômbia e Barretos para pernoitar e foi acordado por três criminosos, os quais invadiram a cabine do caminhão, agredindo-o e anunciaram o assalto, mandando-o ficar quieto.

“Eles bateram do lado do motorista, estourando o vidro e pulando na minha garganta. E começaram a desmontar o painel do caminhão, trocaram o chip do caminhão, conseguiram dar a partida e me levaram para um canavial perto do Posto Barretão, na rodovia Assis Chateaubriand, aqui em Barretos. Ali, um ficou comigo e outro seguiu com o caminhão. Me mandaram ficar quieto e de boa, pois queriam somente a carga”, disse o motorista. 

No início da manhã, os criminosos liberaram o motorista, dizendo que o posto estava perto, que podia caminhar até lá e acionar a polícia. “Me liberaram clareando o dia, o sujeito que estava comigo foi embora e mandou eu esperar uns vinte minutos, que tinha um posto ali, que eu podia ir lá acionar a polícia e fazer a ocorrência e que o caminhão eles iriam abandonar aí para frente”, informou. 

Os policiais militares Elaine e Paulino o apresentaram ao Plantão Policial, sendo acionada uma equipe da Polícia Militar Rodoviária através do cabo Leandro e soldado Emerson, que assumiram a ocorrência. 

Os policiais ainda registravam o caso quando chegou a informação de que o caminhão foi encontrado sem a carga nas proximidades de uma usina, em Guaíra-SP. “O que foi apurado até agora é que o caminhão foi abandonado próximo à Usina Mandu e que as unidades tracionadas com a carga seguiram com outro caminhão. A carga de pluma de algodão está avaliada em aproximadamente duzentos mil”, confirmou o cabo Leandro.