A empresa GSV-Construtora e Usina de Asfalto, da cidade de
Frutal, que até então estava responsável pela obra paliativa de tapa buracos no
trecho da BR-364 entre Planura e Frutal e pela recuperação das grades de
proteção da ponte sobre o Rio Grande, solicitou a desistência da licitação. As
obras se iniciaram no dia 19 de abril do ano passado, mas estão paralisadas desde
novembro do mesmo ano.
O trecho entre Planura e Frutal e a Ponte ???Gumercindo
Penteado,??? que tem 630 metros de cumprimento e está sob responsabilidade do
Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre-DNIT, de Prata-MG. Segundo a
coordenadora da Defesa Civil de Colômbia, Maria Inácia Macedo Freitas, o DNIT
relatou que a empresa que havia ganhado a licitação do Governo Federal pediu
desistência, informando que não iria conseguir concluir a obra.
A empresa havia ganhado a licitação de outras vinte empresas
que estavam inscritas e posteriormente também foi contratada para recuperar as
grades de proteção da ponte entre os estados de São Paulo e Minas Gerais. De
acordo com o chefe de serviço do DNIT, Luiz Gustavo Oliveira Marcacine, a
empresa deverá ser desclassificada e a segunda colocada acionada para concluir
a obra, que está paralisada. A obra estava prevista para ser concluída em
agosto de 2023.
O responsável pela GSV procurou pelo portal relatando que
foi pedida a rescisão do contrato devido ao fato de o DNIT não ter
reequilibrado os valores que foram pedidos pela empresa, justificando que os
custos da obra aumentaram, tornando o contrato inexequível.
Em outubro de 2020, o Ministério Público Federal-MPF
recomendou ao DNIT que tomasse providências efetivas para a recuperação,
manutenção, conservação e sinalização horizontal e vertical da rodovia. A
Polícia Rodoviária Federal, a pedido do Ministério Público Federal, chegou a
realizar uma vistoria na via, que também alertou o órgão para a necessidade de
obras de reparação e manutenção no trecho.