A coordenadora da Defesa Civil de Colômbia informou que o
DNIT notificou Furnas Centrais Elétricas para realizar a limpeza e remoção da
vegetação aquática acumulada as margens da Ponte ???Gumercindo Penteado???, em
Colômbia. A acumulação próxima da pilastra da ponte, que também ocorreu em
fevereiro de 2016, preocupa a Defesa Civil do município. Na época, uma equipe
de canoeiros se reuniu para fazer a remoção das moitas de capituva, a espécie
de planta aquática que se acumulou junto à estrutura da ponte.
Para a coordenadora Maria Inácia, a vegetação aquática que
desce o rio encosta nos pilares da ponte podendo subir de acordo com o níveo do
rio e em razão do peso e força prejudicar a estrutura. ???Furnas esteve aqui para
averiguar a situação. Mandamos um e-mail para o DNIT, que é responsável pela
ponte, que posteriormente foi enviado para Furnas, que é responsável pela
manutenção do reservatório???, disse Maria Inácia.
Segundo a Defesa Civil, a grande quantidade de vegetação que
pára na ponte pode interferir na passagem fluvial entre os vãos dos pilares, comprometendo
toda a estrutura e o acúmulo das plantas e lixo nas margens do rio pode
provocar a queda das cabeceiras e até o desabamento da travessia. ???Esse acúmulo
é frequente quando há cheias no rio. As capituvas se alimentam de resíduos
domésticos e formam verdadeiras ilhas, que se desgarram de suas áreas de
crescimento na época das chuvas e se acumulam junto aos pilares das pontes,
formando barreiras que bloqueiam o lixo flutuante e que, aos poucos, mudam o
curso da correnteza, podendo provocar a erosão do aterro da cabeceira da ponte,
colocando em risco a segurança???, explicou a coordenadora e bióloga.