Prefeitura de Planura oferece aulas de alfabetização para crianças com dificuldades de aprendizado

Os estudos são ministrados pelos professores voluntários.

Por Portal Notícias Colômbia SP em 14/11/2022 às 17:36:34 - Atualizado há
: Os estudos são ministrados pelos professores voluntários.

: Os estudos são ministrados pelos professores voluntários.

A Prefeitura de Planura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, criou em agosto de 2022, o projeto 'Eu Sou Capaz', que oferece aulas de alfabetização para 23 alunos do 4º, 5º e 6º ano.

Segundo a Secretária de Desenvolvimento Social, Diva Paula, a ideia do projeto surgiu após ser identificado que algumas crianças estavam pulando etapas, deixando a rede municipal para ir para a escola estadual sem saber ler e escrever.

Os professores que atuam no projeto, foram convidados pela Secretaria de Desenvolvimento Social e participam como voluntários. "Fizemos o convite para às professoras e de início, alfabetizar da forma que já deveria ter sido feito e não deixar essas crianças perdidas em sala de aula", explicou Diva Paula.

Os estudos são ministrados pelos professores voluntários na base onde fica localizado o projeto 'Eu Sou Capaz'. O local conta com uma sala adequada para receber os alunos. A metodologia de ensino que é aplicada, vai conforme a dificuldade de cada criança.

Para a professora Cida Francisca, participar do projeto é um desafio encantador. ""Fomos convidadas para participar desse projeto que é um desafio e um encanto. Temos trabalhado muito com a parte emocional dessas crianças, a queima de etapas, a tirar o medo, trabalhamos com as cores, mas a prioridade nossa é alfabetizar essas crianças para inseri-las no nível natural e na sociedade", enfatizou Cida Francisco, professora aposentada.

O convite para participar do projeto foi um resgate do começo da carreira, e um grande desafio para a professora Leny Ferreira. "As crianças do período da manhã, a maioria que está comigo são do 6º ano, são crianças que não tiveram a oportunidade correta no momento certo e na idade certa, por problemas também familiares, a gente sabe do problema de cada um, mas está sendo um desafio, e o que eu quero principalmente é tirar o medo, elas têm muito medo de errar, medo de falar, de ler e de escrever", comentou.

O pedagogo voluntário, Edson Ribeiro, enfatiza que a meta do pedagogo é acreditar no próximo, e que faz jus ao nome do projeto.

"Estamos fugindo do que é trabalhado na escola, porque se nós trabalharmos o projeto dentro da escola, eles não vão saber fazer essa separação, e o projeto é justamente isso, fazer essa separação da escola, aqui é um espaço para que eles se sintam à vontade, possam se expressar melhor. O projeto, na verdade, ele é como se fosse a extensão da própria casa deles, então por esse motivo eles se sentem mais à vontade, mais concentrados, porque eles sabem que aqui é um ambiente de estudo e de acolhimento".

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