Uma equipe contratada por Furnas Centrais Elétricas está fazendo a remoção da vegetação aquática acumulada às margens da ponte Gumercindo Penteado, sobre o Rio Grande entre Colômbia e Planura.
Com a cheia, ocasionada pelas chuvas, o nível das águas do rio está próximo de atingir o leito da ponte Gumercindo Penteado. A informação e as imagens foram divulgadas nas redes sociais pela bióloga e coordenadora da Defesa Civil de Colômbia, Maria Inácia Macedo Freitas.
As equipes fizeram a retirada da vegetação e lixo que estão se acumula nos pilares da ponte que, com o grande volume de água, pressionam toda a estrutura.
"O nível do reservatório subiu e com vazão vieram as vegetações exóticas como capituvas, cana brava e muito lixo como isopor, plástico, restos de animais e até madeira. Em menos de uma semana, a quantidade de água é assustadora. Agora resta esperar que a estrutura da ponte aguente tanta pressão da água", disse a bióloga.
Segundo ela, o material continua se acumulando interferindo na passagem fluvial entre os vãos dos pilares. O material que ficava fixado as margens dos rios Mogi e Pardo com a cheia se soltou e segue a correnteza até chegar ao Rio Grande se prendendo nos pilares da ponte, exercendo forte pressão em sua estrutura, podendo subir conforme o níveo do rio e em razão do peso e força prejudicar a estrutura da ponte construída em 1954.
"Os pescadores e colaboradores já trabalham a quase dez dias e não conseguem remover toda a vegetação que está acumulando e causando essa preocupação e transtornos, pois cada dia desce mais vegetação com o dobro do tamanho da área que já foram removidas", comentou.
Em fevereiro do ano passado o DNIT notificou Furnas Centrais Elétricas para realizar a limpeza e remoção da vegetação aquática acumulada as margens da ponte. O mesmo aconteceu em fevereiro de 2016. Na época, uma equipe de canoeiros se reuniu para fazer a remoção das moitas de capituva, a espécie de planta aquática acumulada com outros materiais.
As ilhas com lixo, estão sendo cortadas em partes com ganchos e o material, está sendo recolhido pelos pescadores e voluntários que estão atuando na limpeza e remoção.