Um outro laudo, dessa vez emitido pelo Departamento de Estradas e Rodagem - DER do Estado de São Paulo, também apontou riscos na estrutura da ponte do Rio Grande. A vistoria técnica foi realizada no dia 27 de janeiro, pela equipe de estruturas da Diretoria de Engenharia do DER/SP. O relatório foi emitido em fevereiro, sendo protocolado na Prefeitura Municipal de Colômbia no dia 7 de março e encaminhado para a Defesa Civil de Colômbia.
Segundo o ofício encaminhado com o relatório, caso haja a interdição da ponte de responsabilidade do Governo Federal, será necessária uma extensa mobilização de desvio da SP-326, rodovia Brigadeiro Faria Lima.
Conforme os engenheiros, a pavimentação asfáltica apresenta trechos danificados sobre a plataforma e nas juntas de dilatação. Ainda conforme o documento, os guarda corpos estão em desacordo com as normas vigentes e apresentam trechos danificados, com sinais de impacto de veículos, com concreto quebrado e armaduras expostas. A estrutura apresenta trechos ausentes de guarda corpo entre a faixa de rolamento e o local usado para a travessia de pedestres, devido, acidentes no local. O laudo apontou que a ponte não possui barreira rígidas de proteção e que a sinalização está desgastada.
O engenheiro destacou que os pilares apresentam desgaste por escoriações no concreto em trecho de variação do nível da água.
"Devido às patologias (estudo das alterações estruturais) detectadas durante a visita, sugerimos que providencias sejam tomadas para o desenvolvimento de programa específico para a intervenção a curto prazo na OAE (ponte)", diz o relatório.
Também foi orientado no laudo, que caso o nível da água alcance a estrutura, ou caso seja detectado a evolução das irregularidades que coloquem em risco os usuários da via, que seja interditado o trafego imediatamente.
A ponte de 600 metros, inaugurada em 1954, é de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, unidade de Prata-MG. A ponte e o nível de água estão sendo monitorados pelo órgão do governo e Defesa Civil de Colômbia.
HIDRELÉTRICAS
O vertedouro da usina hidrelétrica de Porto Colômbia está aberto desde o dia 13 de janeiro para controle de nível do reservatório. Já a usina de Marimbondo, foi fechado no dia 2 de e reaberto no dia 8 de março, também para controle do nível da água do reservatório. Segundo a assessoria de Furnas, ambas estão operando conforme despacho do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, órgão regulador na operação das hidrelétricas. Os níveis e a energia despachada, segundo eles, são programados pelo órgão.