Delegados de Planura e Frutal falam sobre a Campanha Maio Amarelo e embriaguez ao volante

Ambos os delegados ressaltaram a importância da conscientização sobre os perigos da embriaguez ao volante e da participação ativa na campanha Maio Amarelo.

Por Portal Notícias Colômbia SP em 29/05/2023 às 16:53:04 - Atualizado há

Os delegados de trânsito, Dr. Murilo Cezar Antonini Pereira e João Carlos Garcia Pietro Junior, das cidades de Planura e Frutal, respectivamente, concederam uma entrevista exclusiva à nossa reportagem para discutir a importância da campanha Maio Amarelo e os perigos da embriaguez ao volante.

Durante a entrevista, o delegado Dr. Murilo Antonini enfatizou que a embriaguez ao volante é um problema frequente que coloca vidas em risco nas estradas e ruas. Ele explicou que o Maio Amarelo é um movimento global que busca conscientizar a população sobre o alto índice de acidentes de trânsito em todo o mundo.

O delegado Murilo ressaltou que uma das principais causas desses acidentes é a condução sob a influência de álcool ou drogas, o que é um comportamento irresponsável e tem implicações tanto no âmbito administrativo quanto no penal. Ele destacou que, de acordo com o artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro, dirigir sob efeito de álcool constitui uma infração gravíssima, sujeita a penalidades como multa e suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

"O valor da multa por embriaguez ao volante é elevado, sendo de R$ 2.934,70, devido à aplicação de um fator multiplicador de 10 vezes. O delegado também ressaltou que se a mesma infração for cometida novamente dentro de um período de um ano, o valor da multa será dobrado, totalizando R$ 5.869,40", explicou.

Dr. Murilo Antonini ressaltou as estatísticas que revelam que uma grande proporção dos acidentes automobilísticos está relacionada ao consumo de álcool ou drogas pelos condutores. A embriaguez ao volante compromete a capacidade de reflexo, atenção e coordenação motora, aumentando significativamente o risco de acidentes graves e fatais.

O delegado João Carlos Garcia Pietro Junior, de Frutal, complementou a discussão enfatizando as consequências penais da embriaguez ao volante. Ele explicou que a condução de veículo automotor com capacidade psicomotora alterada devido à influência de álcool ou substância psicoativa é passível de pena de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de obtenção da permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor, conforme estabelecido pelo artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro.

João Carlos destacou ainda que a constatação da alteração da capacidade psicomotora pode ser realizada por meio de testes de alcoolemia ou toxicológicos, exames clínicos, perícias, vídeos, provas testemunhais ou outros meios de prova admitidos no direito, sempre respeitando o direito à contraprova.

Ambos os delegados ressaltaram a importância da conscientização sobre os perigos da embriaguez ao volante e da participação ativa na campanha Maio Amarelo. Eles enfatizaram que todos os cidadãos devem adotar comportamentos responsáveis ao volante, evitando o consumo de álcool e outras substâncias que afetem a capacidade de dirigir.

Para combater o crime de embriaguez ao volante, os delegados destacaram a necessidade de um esforço conjunto da sociedade, das autoridades e das instituições governamentais. É crucial promover campanhas de conscientização, investir em fiscalização efetiva, realizando blitz e testes de bafômetro, a fim de identificar e punir os infratores.


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