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Agrotóxicos

Colômbia não está entre os municípios brasileiros onde 27 agrotóxicos foram detectados na água no ano passado

Os exames identificaram 19 agrotóxicos na rede de abastecimento de Colômbia.


O município de Colômbia não foi incluído na lista de 210 municípios apresentada pela reportagem do site Repórter Brasil, um veículo de jornalismo investigativo que investigou locais onde 27 agrotóxicos foram identificados na rede de abastecimento. Os dados foram cruzados com informações de 2022 publicadas no Painel do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano do Ministério da Saúde.

A lista divulgada apresenta casos de agrotóxicos detectados tanto acima quanto abaixo do limite permitido, identificados em redes de abastecimento mantidas por empresas privadas ou públicas.

Cidades da região, como Barretos, Colina, Bebedouro, Taiuva, Taiaçu, Viradouro e Vista Alegre do Alto, estão na lista de 210 cidades.

A maioria dos exames identificou concentrações nos limites considerados seguros pelo Ministério da Saúde para cada tipo de substância isoladamente.

Conforme o portal no qual a reportagem foi divulgada, houve registro de testes realizados no país para essas substâncias que apresentaram erros, sendo classificados como inconsistentes pelo Ministério da Saúde. As empresas de abastecimento de água são as responsáveis por realizar os testes e publicar os resultados no Sisagua.

Quanto aos dados referentes a Colômbia, foram encontrados 19 agrotóxicos. Em outro site, "Por trás do alimento", foram encontrados dados que indicaram a presença de 27 agrotóxicos na água de Colômbia entre 2014 e 2017, sendo 11 associados a doenças crônicas como câncer, defeitos congênitos e distúrbios endócrinos.

Colina

Em outra reportagem, o site Repórter Brasil destacou a cidade de Colina, onde testes identificaram agrotóxicos acima do permitido, colocando-a na lista de 28 cidades do Brasil com essa problemática. Os agrotóxicos encontrados foram apontados acima do limite seguro, conforme o sistema de vigilância do Ministério da Saúde (Sisagua).

A Prefeitura de Colina enviou uma nota à reportagem, informando que se tratava de um local com sistema de captação próprio. Segundo a gestão municipal, a rede de abastecimento da cidade não apresentou pesticidas acima do permitido, e as duas amostras contaminadas foram detectadas em um poço de uma empresa do setor sucroenergético, localizada na zona rural da região.

Conforme o relatório divulgado pelo site Repórter Brasil em 8 de agosto, os poços em que as análises foram realizadas em Colina pertencem à empresa Tereos Açúcar e Energia Brasil SA.

Assim como em outros municípios listados entre os 28 com agrotóxicos acima do limite seguro, os problemas apontados pelo Sisagua foram atribuídos pelos municípios a erros de digitação ou a informações provenientes de poços particulares, sem relação com a rede de abastecimento municipal.

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