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Acampamento

Incra desmente informações sobre devolução de parte da fazenda e esclarece processo de seleção de famílias acampadas

Houve uma reunião com os advogados do proprietário da fazenda que apresentaram uma contraproposta, mas nenhum acordo foi realizado.


A superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em São Paulo, Sabrina Diniz Bittencourt Nepomuceno, desmentiu, em vídeo enviado à nossa reportagem para os moradores do acampamento Luís Gustavo Henrique, informações recentes sobre a possível devolução de parte da fazenda em que as famílias estão acampadas para os antigos proprietários. O assunto também foi esclarecido em uma reunião marcada pela Prefeitura de Colômbia, no gabinete da superintendência, na terça-feira, 11, com um dos representantes dos acampados.

Conforme os moradores, houve a informação de que apenas 70 famílias seriam beneficiadas com a devolução de parte da fazenda aos proprietários, e não mais as 141 famílias que seriam beneficiadas, quantidade essa que já havia sido definida pelo Ministério Público Federal.

Segundo Sabrina, houve uma reunião com os advogados do proprietário da fazenda que apresentaram uma contraproposta, mas nenhum acordo foi realizado.

"Estamos prestes a publicar o edital para a seleção das famílias. Estamos aguardando apenas a finalização da implementação do novo sistema do Incra, que irá agilizar o processo de batimento de documentação e dados dos acampados. Este sistema está sendo implementado este mês no Incra, com testes já sendo realizados em dois assentamentos na região norte. A partir disso, planejamos publicar o edital para a seleção das 141 famílias", esclareceu a superintendente.

Sabrina também destacou haver planos de negociar com o Ministério Público Federal para aumentar o número de vagas, de modo que todas as famílias acampadas possam ser contempladas, se atendarem aos critérios exigidos.

"Não há nenhuma possibilidade de reduzirmos o processo para apenas 70 vagas. O edital será publicado com no mínimo 141 vagas, sendo a quantidade definida pelo MPF, para o assentamento das famílias", enfatizou.

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