O municĂpio de Colômbia, que contava com trĂȘs mulheres ocupando cadeiras na Câmara Municipal devido à cassação de vereadores por fraude nas cotas de gĂȘnero, voltarĂĄ a não ter representatividade feminina no Legislativo a partir de 2025. Nas eleições municipais de 2024, nenhuma candidata foi eleita para o cargo de vereadora, situação semelhante à de 2020, quando não houve eleitas do gĂȘnero feminino no pleito original.
As vereadoras Nayra Rodrigues (Solidariedade), Tatiana Togo (Solidariedade) e KellI Zazenon (PSD), que assumiram suas cadeiras após a cassação de vereadores por fraude nas cotas de gĂȘnero, não conseguiram ser eleitas nas eleições deste ano. Em 2020, os partidos envolvidos registraram candidaturas fictĂcias de mulheres para atender à exigĂȘncia legal de cotas, o que resultou na anulação dos mandatos de alguns eleitos e na posse das suplentes.
Além das trĂȘs, Rosana Dorigon, que também chegou a assumir o cargo após a cassação de vereadores, foi posteriormente afastada após o julgamento de seu partido. Mesmo se candidatando novamente nas eleições de 2024, ela não obteve sucesso.
O cenĂĄrio de ausĂȘncia de mulheres na Câmara de Colômbia, que ocorrerĂĄ a partir de 2025, jĂĄ se repetiu em outros momentos da história polĂtica do municĂpio. Entretanto, a cidade jĂĄ contou com outras mulheres exercendo o cargo de vereadora, como Ivonete Custódio, Marina Nozaki, Carina Cisconi, Renata Maibachi, Eloisa Prado e Cristina Nozaki.
A lei eleitoral brasileira exige uma cota mĂnima de 30% de mulheres na lista de candidatos. Se uma legenda tem dez candidatos a vereador, pelo menos trĂȘs devem ser mulheres.