Durante todo o dia informações eram repassadas em grupos do WhatsApp, Tristeza e revolta. Estas são as palavras que definem o crime bárbaro que aconteceu em nossa região.
Após o desaparecimento de Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos de idade, desde o começo da noite desta quarta-feira (1), conforme as publicações compartilhada por parentes nas redes sociais, varias notícias tristes foram aparecendo aos poucos, CONFIRA:
Segundo a Polícia Militar, Kelly Cristina teria saído de São José do Rio Preto (SP), com destino para cidade de Itapagipe, onde encontraria o namorado. Entretanto, não chegou no horário previsto e desde então não se teve notícias de seu paradeiro.
Antes de seguir viagem, ela teria oferecido carona a um rapaz, através de um grupo no aplicativo WatsApp. O nome da pessoa não foi divulgado, nem tão pouco detalhes sobre para qual cidade o jovem buscava carona.
Kelly dirigia um veículo, modelo Fox, de cor preta, ano 2010, com quatro portas, placas ENJ 6534. Seu último contato foi com uma amiga ocorreu às 18h30min, quando informou que estava abastecendo o automóvel no Posto Sertanejo, no KM 18 da BR-153.
Câmeras do circuito de segurança de um pedágio em Minas Gerais mostram a moça passando pela praça de pedágio dirigindo. Logo depois, o carro volta, mas aí é um homem que está ao volante.
A polícia encontrou o carro da jovem na manhã desta quinta-feira (02) abandonado e sem as quatro rodas, em uma estrada rural entre São José do Rio Preto e Mirassol (SP).
O corpo de Kelly foi localizado pela PM por volta de 14 horas e 30 minutos, na margem do Ribeirão Marimbondo, que cruza a MG-255, na altura do KM 25, no município de Frutal.
A calça que ela usava no dia do desaparecimento foi achada a cerca de 3 Km de distância do corpo. A Polícia Civil de Frutal não confirmou se houve violência sexual.
“Ela era acostumada a viajar e compartilhar carona e, geralmente, me mandava foto de quem era a pessoa que iria acompanhá-la. Dessa vez, como foi uma moça que ligou para ela combinando por telefone, não tinha imagens. Na ligação, ela me contou que iria esta moça e o namorado dela, mas, na hora de embarcar, só o rapaz apareceu. Eu sempre ficava preocupado com ela e mandei mensagem pedindo para ela tomar cuidado. Às 20h23, voltei a procurá-la e ela não apareceu mais”, contou o engenheiro civil (Marcos Antônio da Silva) namorado de Kelly.
“Eu ainda não consegui digerir tudo isso. A gente tinha planos de viajar para a praia. Eu ainda não conheço o mar e ela queria me apresentar. Nunca brigamos. Nossa relação era maravilhosa”, lembrou o namorado de Kelly.
“A Kelly era tudo de bom. Uma menina meiga, brincalhona, companheira e sensível. Aquela pessoa alegre, que gostava de se vestir bem. Ela era batalhadora, estava fazendo estágio e trabalhava como atendente em uma loja de conserto de óculos. Sempre responsável, ela corria sempre atrás dos seus sonhos”, declarou o namorado.
Após um trabalho rápido da polícia, dois suspeitos de envolvimento na morte da jovem, foram presos. Jonathan Pereira do Prado e Daniel Theodoro. O outro suspeito é Wander Luís Cunha, acusado de receptação. A polícia chegou até ele com a ajuda do sistema de rastreamento do celular de Kelly. Além do celular, a polícia encontrou com Wander quatro pneus do carro da Kelly. O flagrante foi registrado na delegacia de plantão de Rio Preto.
Uma quarta pessoa, também suspeita de participação na morte da jovem Kelly Cristina Cadamuro, prestou depoimento à Polícia Civil de Frutal na madrugada desta sexta-feira (3). O nome do conduzido não foi divulgado pelo delegado Bruno Giovanini.
A Polícia Civil de Frutal está tratando a morte da vendedora Kelly Cristina Cadamuro, 22 anos, como latrocínio (roubo seguido de morte), embora o delegado responsável pelo caso, Bruno Giovannini de Paulo, não descarte outras hipóteses.
Segundo o inquérito policial, a jovem, que foi encontrada seminua com as mãos amarradas ao pescoço, teria sido agredida e estrangulada. No entanto, a perícia não confirmou conjunção carnal (estupro).
Além do homem que confessou ter entrado no grupo de carona, outro disse que ajudou a matar a jovem, e o terceiro preso comprou os objetos roubados da vítima. Os três têm passagens por roubo.
Jonathan Pereira do Prado, que confessou o latrocínio, estava foragido do Centro de Progressão Penitenciária desde março deste ano.
A partir de agora você confere toda a cobertura do caso nas entrevistas que foram gravadas pelo repórter Samir Alouan. Em ordem cronológica, começamos com o tenente Leonel Gonçalves dos Santos, comandante da Polícia Militar de Itapagipe, que informa como tudo foi desenvolvido. Em seguida ouça o Sargento Wendell José da Silva que registrou a ocorrência da localização do corpo, e por ultimo Tenente Virgílio Caparo da Polícia Militar de São José do Rio Preto que informa como foi a prisão dos suspeitos (Fotos Samir Alouan/Rádio 97 FM/Pontal Online).