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Ponte

Um mês após caminhão destruir mureta, ponte sobre o Rio Grande segue sem reparos

Motoristas e pedestres cobram manutenção na estrutura que liga Colômbia, SP, a Planura, MG. Ponte na BR-364 tem buracos, rachaduras e passagem para pedestres danificada.


Após acidente que danificou estrutura, ponte segue sem reparos em Colômbia, SP - Foto: Maria Inácia

Um mês após um acidente que danificou parte da proteção lateral da ponte sobre o Rio Grande, que liga Colômbia a Planura (MG), a estrutura segue sem reparos. Segundo motoristas, a falta de manutenção do trecho na BR-364 traz riscos a quem precisa passar pelo local.

Em nota, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou que a ponte é de responsabilidade do governo federal. Procurado pela imprensa, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) não comentou o assunto.

O acidente que destruiu cerca de seis metros da barreira da ponte envolveu um carro e um caminhão. A motorista do automóvel disse que freou o veículo depois que o baú de uma moto que seguia à frente caiu sobre a rodovia. O caminhão, que estava atrás, não conseguiu parar a tempo.

Com o impacto, o carro foi arrastado e o caminhão ficou com a parte da frente pendurada sobre a ponte. Passados 30 dias, motoristas e pedestres reclamam que nada foi feito para reparar os danos.

“Tem lugares que estão sem proteção do lado. É perigoso cair alguém lá [no rio]. A noite é ainda pior. A ponte balança muito com os caminhões passando”, diz o aposentado Alexandro Lima.

"Ninguém faz nada. Era bom se alguém tomasse providência para que a gente passe com mais segurança", afirma o ajudante geral Cleilson Soares Ribeiro.

Segundo a bióloga Maria Inácia Freitas, a ponte não recebe nenhum tipo de manutenção. Buracos no asfalto são comuns ao longo dos 600 metros do dispositivo. Há quatro anos, parte da proteção em outro trecho também foi danificada em um acidente e a estrutura ficou comprometida. Com as passagens para os pedestres danificadas e com mato, muitos se arriscam na travessia.

“A nossa preocupação é que ali no meio da ponte tem uns ferros que estão sobressaindo sobre o leito do asfalto. Se o pneu bate ali, corre o risco de estourar e quando tem pedestre, que precisa usar para atravessar de um lado para o outro, muitos passam por dentro da ponte [pista de rolamento] porque não tem espaço para eles caminharem”, afirma. 

G1 RIbeirão Preto e Franca 

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