O juiz Gustavo Moreira, da Justiça de Frutal, marcou para as 9h do dia 16 de maio, a audiência de instrução de Jonathan Pereira do Prado, Wander Luís Cunha e Daniel Teodoro da Silva, acusados de latrocínio e roubo seguido de assassinato da jovem Kelly Cadamuro, em 1º de novembro de 2017, em Frutal.
Kelly foi assassinada após dar carona para Jonathan, numa viagem de Rio Preto a Itapagipe (MG). Depois de matar a jovem, às margens do rio Marimbondo, em Frutal, o acusado voltou com o carro da vítima e foi identificado por câmeras em posto de pedágio.
Daniel e Wander são acusados de terem ajudado Jonathan e também pelo crime de receptação por ficarem com parte dos pertences do carro de Kelly.
Advogado contratado pela família de Kelly para acompanhar as investigações policiais, Jorge Argemiro, pretende atuar com assistente de acusação do Ministério Público. "Vamos nos empenhar em ajudar a promotoria para que todos peguem a punição máxima pelos crimes, porque agiram de forma covarde contra a Kelly que não teve qualquer chance de defesa", afirma o advogado.
Além do latrocínio, Jonathan é acusado de estupro da vítima, que foi encontrada sem as calças. O réu assume ter roubado e matado a jovem, mas nega o crime sexual.